Rui Simões (Lisboa, 1944) é um cineasta português que se caracteriza pela prática do documentário histórico, visto como cinema militante, de intervenção política, e ainda pela realização de documentários em vídeo e de gravações de peças de teatro e de bailado.
“Deus, Pátria, Autoridade” representa uma crítica à ideologia fascista através de três dogmas fundamentais que Salazar estabeleceu num discurso de 1936: “Não discutimos Deus e a virtude. Não discutimos a Pátria e a Nação. Não discutimos a Autoridade e o seu prestígio”.
Como BOM POVO PORTUGUÊS, também este filme foi produzido a partir de material de arquivo e de filmes da actualidade. A narrativa surge na montagem, analisando os principais acontecimentos históricos de Portugal, desde a queda da monarquia, em 1910, até à Revolução dos Cravos, numa perspectiva social da luta de classes. É, sumariamente, uma analise da sociedade portuguesa a partir de pontos vitais como o estado novo, a influência da igreja, a guerra colonial, a revolução de Abril, etc.
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