Algum dia o português do Brasil será uma língua autónoma. Mas o português do Brasil não é a variante do português actual que mais se afastou daquela que se espalhou pelo mundo fora desde a Idade Média. Palavras como 'cueiros' (fraldas) ou 'enxergar' (ver, reparar) que já não constam do português padrão na Europa, continuam muito vivas no Brasil.
A Revista Pesquisa FAPESP oferece um resumo do estado da investigação sobre a história da língua portuguesa no Brasil e um vídeo relacionado:
O referido artigo começa por dizer que
"A análise de documentos antigos e de entrevistas de campo ao longo dos últimos 30 anos está mostrando que o português brasileiro já pode ser considerado único, diferente do português europeu, do mesmo modo que o inglês americano é distinto do inglês britânico. O português brasileiro ainda não é, porém, uma língua autônoma: talvez seja – na previsão de especialistas, em cerca de 200 anos – quando acumular peculiaridades que nos impeçam de entender inteiramente o que um nativo de Portugal diz."
"A análise de documentos antigos e de entrevistas de campo ao longo dos últimos 30 anos está mostrando que o português brasileiro já pode ser considerado único, diferente do português europeu, do mesmo modo que o inglês americano é distinto do inglês britânico. O português brasileiro ainda não é, porém, uma língua autônoma: talvez seja – na previsão de especialistas, em cerca de 200 anos – quando acumular peculiaridades que nos impeçam de entender inteiramente o que um nativo de Portugal diz."
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