

A seguir, apresentamos uma selecção de declamações e encenações (tanto fílmicas como teatrais) da "Ode marítima" de Álvaro de Campos/Fernando Pessoa, além do texto da ode e alguma informação adicional.
Se calhar a melhor declamação seja a do actor João Grosso.
Foi editada em disco pela Presença em 1995.
Pode ser ouvida ou através da Fonoteca Municipal de Lisboa ou a partir da lista que apresentamos abaixo (dicar em 'Ler mais').
1.
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Sozinho, no cais do deserto.
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2.
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Os paquetes que entram de manhã.
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3.
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A manhã de verão está ainda assim.
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4.
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Soa no acaso do rio um apito.
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5.
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Toma-me pouco a pouco o delírio.
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6.
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Eh marinheiros, gajeiros.
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7.
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Os marinheiros que se sublevaram.
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8.
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Com tal velocidade desmedida.
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9.
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Parte-se em mim qualquer coisa.
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10.
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Evoco por um esforço voluntário.
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11.
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Ah, que alegria a saír dos sonhos.
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12.
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Limpos, regulares, modernos.
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13.
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Despeço-me desta hora no corpo.
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14.
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Passa, lento o vapor, passa.
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Reproduzimos, também, o texto da "Ode marítima", na versão da edição crítica realizada por Teresa Rita Lopes (Lisboa: Estampa, 1ª e 2ª ed.,1993; entre outros poemas de Álvaro de Campos):
Fernando Pessoa - [Alvaro de Campos] Uma breve análise da ode pode ser lida aqui. Alguns estudos disponíveis on-line:
Nuno Ribeiro: "Capturar-se a si próprio nos mais vastos círculos – a «Ode Marítima»e a experiência dionisíaca"
Alberto López Martín: "La identidad en L’espai desert de Pere Gimferrer y Ode Marítima de Álvaro de Campos. Un análisis estilístico comparativo."
Para algumas partes da declamação de João Grosso existem adaptações produzidas pelas Elsewhere Productions©2010:
Também há uma versão dramatizada - com direcção, dramaturgia e som de Alberto Lopes e interpretação de João Garcia Miguel, que se estreou em 2001 na Casa dos Dias de D'Água em Lisboa:
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