Recentemente, a New York Times ocupou-se do tema da pichação em São Paulo e obteve grande eco, não só no Brasil.
No Brasil, pichação refere-se ao acto de escrever ou rabiscar sobre muros, asfalto de ruas ou, até, sobre monumentos, usando tinta em spray aerosol, dificilmente removível, ou outras. Trata-se, de uma forma geral, de frases de protesto ou insulto, assinaturas pessoais ou mesmo declarações de amor, embora a pichação seja também utilizada como forma de demarcação de territórios entre grupos rivais. Distingue-se do grafite, uma outra forma de inscrição ou desenho, tida como artística, embora o termo graffiti costuma significar, noutras línguas, como a inglesa, formas de expressão mais ou menos artísticas.
A pichação costuma ser fortemente criticada como acto de vandalismo, enquanto algumas vozes defendem o seu valor artístico e as suas mensagens porque as consideram uma expressão de protesta num contexto urbano com grandes problemas sociais.
Dique em "Ler mais" para ver o trailer e um excerto do documentário Pixo de João Weiner, que retrata a vida do ex-pichador Djan Ivson e que também contém imagens da invasão de pichadores na Bienal de Arte de São Paulo em 2008 onde 'picharam' obras de arte para protestar contra a arte mainstream.
Leia mais sobre a invasão de pichadores de numa exposição no Centro Universitário Belas Artes aqui.
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